Na mitologia Grega, há muitos anos antes de Cristo, conta-se a estória de Teseu e o Minotauro. Uma estória que todos já conhecem, mas vamos relembra-la rapidamente, para melhor entendimento do nosso tema.
O Minotauro (da Mitologia), era um monstro, ou seja, metade homem, metade touro, que devorava as moças jovens, que Atenas lhas entregava como pagamento de um tributo, exigido por um rei de uma civilização opressora.
Teseu era um herói grego ateniense, que se ofereceu espontaneamente para enfrentar a fera. Conta a lenda, que Ariadne, namorada de Teseu, entregou-lhe um novelo de linha, para que ele pudesse entrar no labirinto onde morava o monstro Minotauro, e com essa linha, marcar o caminho de volta.
E assim foi feito; Teseu entrou no labirinto, marcando o caminho de volta, venceu o Minotauro e libertou Atenas daqueles sacrifícios (tributos) humanos. Em resumo, esta é a estória que conta a Mitologia Grega, entre outras tantas estórias maravilhosas da Grécia antiga.
A VERDADE CULTA - essa estória, contada pelos gregos, tinha como objetivo, esconder uma realidade que seria vergonhosa para o povo de Atenas. Naquele tempo, os povos viviam constantemente em guerra, e era comum, uma nação conquistar a outra e subjuga-la. Isto feria, o orgulho e a soberania da nação conquistada e escravizada.
Então, para minimizar essa vergonha, acreditavam os gregos, que seria muito menos vergonhoso, deixar para a história, a ideia de que a sua opressão se devia por causa de um monstro terrível, que ameaçava sua nação, e cuja ira somente podia ser aplacada com o sacrifício humano das indefesas jovens.
Depois, quando aquela situação vergonhosa era superada de algum modo, criavam outro mito, ou seja, de que Teseu, um bravo guerreiro ateniense, teria vencido e liquidado a fera, libertando assim, o povo do seu jugo insólito. E era assim, que uma mentira deslavada acobertava uma verdade, isto é, através de uma estória fantasiosa (mentirosa) mitológica.
A MITOLOGIA SE REPETE - hoje, nestes tempos modernos, parece-nos que essa estória se repete de uma forma muito semelhante, com o surgimento de um novo "Teseu", e um novo "Minotauto". Muita gente poderá não concordar com a analogia que vamos fazer, ou ainda, com a veracidade da estória com a qual vamos "ilustrar" este comentário, mas como diz um ditado popular: "acredite quem quiser".
Vamos à estória: durante algum tempo, ouvimos falar muito, de um tal Osama Binladen. Vimos até sua "imagem", num "vídeo" pela televisão. O terrorista mais procurado do mundo! E que ninguém conseguia encontra-lo... Osama Binladen, a quem foi atribuída a responsabilidade pelo ataque de 11 de setembro de 2001 com a destruição das torres gêmeas dos Edifícios no World Trade Center, em Nova Iorque, Estados Unidos.
Passado algum tempo, em 2011 o Presidente dos Estados Unidos Barack Obama (nosso Teseu moderno), anuncia ter facilmente liquidado Osama Binladen (o Minotauro), e diz que mandou atirar seu corpo no mar. Mas, "há controvérsias"... Ninguém viu o cadáver, nem mesmo uma fotografia do Bin Laden morto.
Ou então, como se diz: "matou a cobra mas não mostrou o pau"... Quem é que vai acreditar? Quer fazer a gente de bobo? Acreditamos que tudo não passa de um mito: nunca existiu esse Minotauro, chamado Osama Binladen, e a sua "derrota" foi simplesmente uma estória articulada para atribuir o crédito ao nosso Teseu moderno, protagonizado por Barack Obama, e assim lavar a honra de um país poderoso, os Estados Unidos. Ponto. Não se fala mais nisso. "Me engana que eu gosto".
