segunda-feira, 2 de abril de 2018

QUE RÔLO


Páscoa

          Luis Fernando Veríssimo, nascido em Porto Alegre, em 26 de setembro de 1936  é um escritor, humorista, cartunista, tradutor, roteirista de televisão, autor de teatro e romancista brasileiro.  Já foi publicitário e revisor de jornal.  É ainda músico, tendo tocado saxofone em alguns conjuntos.  Com mais de 60 títulos publicados, é um dos mais populares escritores brasileiros contemporâneos.  É filho do também escritor Érico Veríssimo.  Nesta oportunidade, vamos transcrever uma crônica de Luis Fernando Veríssimo, alusiva à época da Páscoa. 


-  Papai, o que é a Páscoa?
-  Ora, Páscoa é... bem... é uma festa religiosa!
-  Igual ao Natal?
-  É parecido.  Só que no Natal comemora-se o nascimento de Jesus, e na Páscoa, se não me engano, comemora-se a sua ressurreição.

-  Ressurreição?
-  É, ressurreição... Marta, vem cá!
-  Sim?
-  Explica pra esse garoto o que é ressurreição, para que eu possa ler o meu jornal.

-  Bem, meu filho, ressurreição é tornar a viver após ter morrido!  Foi o que aconteceu com Jesus, três dias depois de ter sido crucificado... Ele ressuscitou e subiu ao céu.  Entendeu?
-  Mais ou menos... Mamãe, Jesus era um coelho?

-  O que é isso menino?  Não me fale uma bobagem dessas... Coelho? Jesus Cristo é o Papai do Ceu! Nem parece que esse menino foi batizado!... Jorge, esse menino não pode crescer desse jeito, sem ir numa missa pelo menos aos domingos.  Até parece que não lhe demos uma educação cristã.  Já pensou se ele solta uma besteira dessas na escola?  Deus me perdoe!  Amanhã mesmo vou matricular esse moleque no catecismo!

-  Mamãe, mas o Papai do Céu não é Deus?
-  É filho, Jesus e Deus são a mesma coisa.  Você vai estudar isso no catecismo.  É a Trindade! Deus é Pai, Filho e Espírito Santo.
-  O Espírito Santo também é Deus?
-  É sim.

-  E Minas Gerais?
-  Sacrilégio...!!!
-  É por isso que a ilha de Trindade fica perto do Espírito Santo?
-  Não é o Estado do Espírito Santo que compõe a Trindade, meu filho, é o Espírito Santo de Deus! É um negócio meio complicado, nem a mamãe entende direito.  Mas se você perguntar no catecismo a professora explica tudinho!

-  Bom, se Jesus não é um coelho, quem é o coelho da Páscoa?
-  Eu sei lá?  É uma tradição... É igual ao Papai Noel, só que ao invés de presente ele traz ovinhos.
-  Chega!  Deixa eu ir fazer o almoço que eu ganho mais...
-  Papai, não era melhor que fosse galinha de Páscoa?
-  Era... era melhor sim... ou então urubu!

-  Papai, Jesus nasceu no dia 25 de dezembro, né?  Que dia ele morreu?
-  Isso eu sei:  na Sexta-feira Santa!
-  Que dia e que mês?
-  (???) Sabe que eu nunca pensei nisso?  Eu só aprendi que ele morreu na Sexta-feira Santa, e ressuscitou três dias depois, no Sábado da Aleluia!

-  Um dia depois!
-  Não... três dias depois!
-  Então, morreu na Quarta-feira!
-  Não, morreu na Sexta-feira... ou terá sido na Quarta-feira de Cinzas?  Ah, garoto, vê se não me confunde!  Morreu na Sexta mesmo, e ressuscitou no Sábado, três dias depois!  Como?  Pergunte à sua Professora de Catecismo!

-  Papai, por que amarraram um monte de bonecos de pano lá na rua?
-  É que hoje é Sábado de Aleluia, e o pessoal vai fazer a malhação do Judas.  Judas foi o apóstolo que traiu Jesus.
-  O Judas traiu Jesus no Sábado?
-  Claro que não!  Se Jesus morreu na Sexta...!

-  Então por que eles não malham o Judas no dia certo?
-  Poorra... (Ôpa, desculpe, filho)
-  Papai, qual era o sobre nome de Jesus?
-  Cristo.  Jesus Cristo.

-  Só?
-  Que eu saiba sim, por que?
-  Não sei não, mas tenho um palpite de que o nome dele era Jesus Cristo Coelho.  Só assim esse negócio de coelho da Páscoa faz sentido, não acha?
-  Ai, coitada!
-  Coitada de quem?
-  Da sua professora de catecismo!
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Tempo de Páscoa



CAIFÁS


Mundo político

          Todo o mundo sabe, que o Lula é um calhorda.  Calhorda, significa mais do que um canalha, isto é, um nojento, repulsivo, escroto, desprezível.  O cúmulo da canalhice do Lula, é comparar-se a Jesus Cristo.  Todos sabem disso.  Está no Youtube.  Particularmente, acho que o Lula se compara mais adequadamente ao Caifás, sórdido personagem bíblico, sacerdote judeu, que planejou friamente a morte de jesus.


          Caifás, era um judeu riquíssimo, que vivia suntuosamente (Lula também, riquíssimo, embora negue tudo com sua "prosopopéia flácida para acalentar bovino".  Caifás era astuto e manipulador (Lula também), e com ajuda de Judas, conseguiu prender o Salvador, sem nenhuma consideração com as leis e justiça da época. (E Lula, com ajuda de José Dirceu, instituiu o mensalão, sem qualquer "vergonha na cara").

          Jesus era uma ameaça ao "status" de Caifás, pois ele (Jesus), estava ganhando a admiração do povo.  A arrogância fez com que Caifás rejeitasse o Messias.  (Lula também representa a expressão máxima da arrogância).  Caifás não tinha outro interesse a não ser preservar o poder e seu lucro, mancomunado que estava com o poderio romano, traindo seu próprio povo judeu.  (Exatamente como o Lula, traindo o povo brasileiro, querendo preservar o seu poder, mancomunado que sempre esteve com a ideologia comunista).

          Na época deste sórdido Caifás histórico, nem Poncio Pilatos, Governador romano, quis apoiar ou se envolver na condenação de Jesus, e lavou suas mãos em sinal da sua neutralidade no caso.  Caifás, porém, não satisfeito com a morte de Jesus, continuou perseguindo os apóstolos Pedro e João (Atos 4:6) e também aos cristãos em geral.

          Lula também, não conformado com sua condenação (morte política), continuou prosseguindo na sua candidatura a presidente, e fazendo passeatas malogradas de norte a sul do país, criticando seus opositores e criticando os magistrados respeitáveis que o condenaram por suas práticas vergonhosas sem qualquer honradez.

          Para Caifás, nada mais interessava a não ser lucrar e preservar o seu poder político junto ao império romano (o mesmo propósito almejado por Lula, guardando as devidas realidades e proporções).  A obsessão de Caifás o tornava frio, indiferente e incapaz de uma sensibilidade ao sofrimento do povo (exatamente o mesmo caráter desprezível de Lula). 

Os Caifases de Hoje.

          Além do Lula que se enquadrou muito bem neste nosso raciocínio, existem muitos Caifases em nosso mundo político de hoje, traidores da Pátria, e que estão interessados em apenas preservar seu poder e suas práticas mundanas.  Para estes, pouco importa os bons princípios e o patriotismo.  O que importa é defender, ou acobertar as práticas de corrupção do seu colegiado.

          Hoje, não temos um poderio romano e nem um Poncio Pilatos para representar a sua neutralidade em falcatruas.  Porém, temos o Sérgio Moro, um Juiz correto nos seus julgamentos, e temos o poderio do povo brasileiro, para protestar e pressionar nossos políticos corruptos.  Esperamos e temos a nossa fé cristã nestes únicos recursos que possuímos. 
Nosso Mundo Político