O nome da criança.
Lá pras bandas de Minas Gerais, em determinada cidade do Sul de Minas, uma senhora chega ao Cartório para registrar seu filho recém nascido. O homem do Cartório pergunta:
- Como é o nome da Criança?- É Gasogênio.
- Como?
- É gasogênio.
- Eu perguntei como é o nome da criança...
- É Gasogênio.
- É Gasogênio?!...
- É... é Gasogênio.
- Mas isso não é nome que se dê a uma criança.
- Mas é o nome que eu escolhi; é Gasogênio !
- Olha, minha senhora, explique-se melhor, ou eu não poderei registrar o seu filho, o Gasogênio. De onde foi que a senhora tirou esse nome?
- "Óia moço"... O pai dele se chama Egas. E "Ogênio" é o avô dele. É Gasogênio.
E foi então que o homem do Cartório entendeu que o nome correto da criança seria, e como de fato foi registrado, o nascimento de Egas Eugênio.
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Epitáfio
Outro "causo"interessante e verdadeiro, aconteceu lá pras bandas de Airuoca,, num lugarejo chamado Lagoa. Este "causo", foi o meu pai quem me contou. Mas já faz muito tempo. Ele visitava um cemitério, o qual acho que nem já existe mais. Havia lá um túmulo, onde estava escrito à mão, sobre uma lápide: AQUI JAZ DANAVI TORIANO GUEIRA.
Que nome esquisito, pensou ele. Meu velho pai, guardou aquele nome na cabeça, e nas suas horas calmas, ficava "matutando" sobre aquilo, ou seja, sobre o estranho epitáfio.
"De pensar morreu um burro", diz um ditado caipira. Mas foi assim, der tanto pensar, que o meu pai se deu conta do que ali estava escrito.
Aquela inscrição, do tipo muito comum em quase todos os túmulos, na verdade, queria dizer: "Aqui jaz, Dª Ana Vitória Nogueira". Faltou apenas, uma grafia melhor, para que se pudesse ler corretamente, a fúnebre inscrição.
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De leve...
Para finalizar, este caso também aconteceu lá nas Minas Gerais;
... Um homem, estava muito doente, e se encontrava acamado havia vários dias.
Pressentindo que poderia morrer de uma hora para outra, chamou a esposa e falou meio pesaroso, e com certo embargo na voz:
- Óia, muié... se acaso eu morrer, vê se ocê casa com o cumpadi Bastião; ele é um home muito bão, e...
Mas a mulher logo interveio:
- Ah, não, com o cumpadi Bastião não, eu já tô di ôio no Cródio (Claudio)...
Sem comentários, né? Até a próxima.
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