segunda-feira, 23 de dezembro de 2019

MERDA PERFUMOSA


Realidades

          Parece cômico, mas não é.  É uma tragédia, que nem Shakespeare poderia imaginar.  Perto da tragicômica história da nossa política esquerdista brasileira, Hamlet seria um conto de fadas infantil. Estou exagerando?  Então vou exagerar pra valer.  Vou apresentar uma coleção de adjetivos  qualificativos que definem alguns políticos dessa aludida história que vou contar, ou melhor, transcrever, pois não sou autor da mesma ("quem dera").


          Pois bem, os adjetivos são:  orgulho, arrogância, presunção, empáfia, narcisismo, superioridade, psicopatia, hipocrisia, traição, estrupício de toga, escroque, e por aí vai.  É só adjetivar os competentes indivíduos.  Tarefa de curso primário.  Mas, é com a alma lavada e enxaguada que nós, brasileiros conscientes, damos uma salva de palmas a esse escritor trepidante e dinamitoso.  Esse texto entrará para os anais de Brasília e do país.  Vexame para os ministros do STF, agora em estado de defuntice compulsória.

PERFUME NA MERDA (Marcelo Rates Quaranta)

          ... "Eu quero agradecer, em meu nome e em nome de todas as pessoas comuns, cidadãos simples do meu país como eu, pelas últimas decisões tomadas pelo nosso Egrégio Supremo Tribunal Federal.  Sim, o Supremo fez de nós pessoas melhores do que pensávamos ser.

          Quando olhávamos aqueles Ministros sob suas togas, com passos lentos e decididos, altivos, queixos erguidos, vozes impostas ditando verdades absolutas e supremas, envoltos numa aura de extrema importância e autoridade, nos sentíamos pequenos, minguados e reles plebeus diante de uma Corte que beirava o sublime, o inatingível e o intangível.

          Com essas decisões o Supremo conseguiu fazer com que a minha percepção sobre mim e sobre nós mudasse.  Eles não são deuses.  São pessoas tão pequenas e tão venais, que qualquer comparação que eu faça de mim e de nós em relação a eles, seria desqualificar-nos a um nível abissal.  Tudo aquilo é fantasia, tudo aquilo é pose e tudo aquilo não passa de um teatro, mas nós somos reais. 

          Foi aí que eu vi o quanto somos mais importantes que eles!  Enquanto as divindades supremas encarnam seus personagens de retidão e lisura, mas com suas decisões abduzem o país (e de quebra a reputação do Judiciário).  Nós, brasileiros comuns e sem toga trabalhamos arduamente dia e noite para construir o país, ou pelo menos para minimizar os danos que eles provocam.

          Então... Como é que um dia eu pude vê-los como sendo superiores a nós?  Eu estava enganado.  Nós somos muito superiores a eles, mesmo sendo zés, joãos, marias, desde o pequeno ambulante ao médico ou engenheiro.  Nós somos as verdadeiras autoridades, porque nossa autoridade não foi conferida por um político malandro capaz de tudo com uma caneta.  Nossa autoridade nos foi dada pela nossa força de continuar tentando fazer um Brasil melhor. 

(OBSERVAÇÃO:  o autor deste tema, simplesmente capta os pensamentos da maioria dos cidadãos, trabalhadores, tal como esta trabalhadora e seu desabafo.  Vejam o vídeo).
          Fico sinceramente com pena é dos advogados, que são obrigados a chamar esses ministros de Excelência, ainda que com a certeza de que não há excelência alguma nos serviços que eles estão prestando à nação, mas "excrecências".  Acho que deve ser o mesmo sentimento de ser obrigado a chamar o cachorro do rei de "milord".

          Agora eu sei o quanto somos bem maiores que eles, mesmo sem aquelas expressões em latim e doutrinas rebuscadas cheias de pompas e circunstâncias, que com toda máxima "data vênia" no final significam apenas "passar perfume em merda".  Se há alguém realmente importante no Brasil, esse é o Excelentíssimo Povo Brasileiro, que apesar de tudo é obrigado a sentir o mau cheiro que vem da grande Corte, e mesmo com náuseas e ânsia de vômito, tem que acordar às 5 da manhã para fazer aquilo que eles não fazem; ...

          "Produzir" os impostos para pagar os mais caros salários e os adicionais como ajudas de custos, verbas de gabinetes e os agregados e polpudos auxílios funcionais (paletó, educação, moradia, viagens, combustível, veículo, celular, vinho, petshop, canil, periquita e sogra). 

         Obrigado, Supremo, por nos mostrar que hoje o rei sou eu e o meu povo, porque não estou encastelado na Ilha de Sta. Helena, podemos andar pelas ruas com liberdade e cabeça erguida sem temos de levar tomates e ovos dos súditos. FIM.

OBSERVAÇÃO: apresentação do autor desse magnifico texto:

Marcelo Rates Quaranta
          Nasceu em 03 de maio de 1962 no Rio de Janeiro, é escritor, músico e Piloto de Linha Aérea com quase quatro décadas de experiência, atuando como comandante em serviço aéreo especializado e na aviação executiva.

          Começou escrever ainda na adolescência, especializando-se nas poesias em acróstico, tendo em 1989 publicado alguns de seus trabalhos em "O Mundo Encantado da Poesia" (Vol. 1 e Vol. 2 - Ed. Pirilampo).  Em fase posterior, enveredou pelos contos rápidos e crônicas, inspirando-se em Fernando Sabino, Paulo Mendes Campos, Luis Fernando Veríssimo e Leon Eliachar, sendo que dois últimos espelhou-se na forma irônica e bem humorada de escrever.

          Atualmente, seus textos feitos em redes sociais são replicados em inúmeros sites e jornais online (Pesquisa: Wix.com)  Fonte do texto:

COMENTÁRIO FINAL:
          Na verdade, esse texto do Marcelo Quaranta (escritor), parece mesmo engraçado, mas num outro sentido (irônico pejorativo).  É engraçado até que ponto as pessoas chegam para satisfazer o seu ego.  Não respeitam o ser humano ( o próximo, como manda a lei cristã );  têm o prazer de pisar naqueles que lhes pagam seus polpudos salários, e tudo isso para se sentirem bem.
Ministros do STF

         O que eles não sabem, ou não pensam, é que ainda irão colher o que estão plantando.  Deus foi quem nos alertou nas escrituras: "Os olhos dos arrogantes serão humilhados e a soberba da humanidade será destruída;  naquele dia somente Deus será exaltado" (Isaias 02:11) e "Pòr isso o homem será abatido, a humanidade se curvará, e os arrogantes serão rebaixados a nada" (Isaias 05:15). 

          Mas, essas palavras bíblicas nada significam para esses ministros do "supremo", pois eles são ateus, e se acham deuses eles próprios.  Mas eles são covardes, em plena extensão da palavra, e quando estiverem agonizando à porta do "inferno" (ou seu insólito e inusitado destino), na hora da morte, se lembrarão de Deus, e suplicarão por misericórdia.  Nesta ou na seara de uma outra vida.  Assim está escrito. 



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